O candidato a governador do Paraná, Osmar Dias, quer implantar um programa de recuperação de solo no Estado. Ele citou a região Noroeste como exemplo, pois viu muita área degradada e que necessita de revitalização.Na sua visita a Paranavaí, ele subiu o tom contra a oposição. Sem citar nomes, criticou seu principal oponente na campanha eleitoral por “desconhecer o interior”. As manifestações ontem em Paranavaí contaram com as participações do governador Orlando Pessuti e dos candidatos ao Senado, Roberto Requião e Gleisi Hoffmann.
O candidato ao Governo falou de agricultura, lembrando a vocação regional. Nesse sentido, diz que pretende incentivar a fruticultura, expandindo a cultura da laranja e de outras frutas que possam ser industrializadas na forma de sucos. Ele quer ainda o desenvolvimento da pecuária. Dias analisa que há potencial para crescimento. Nessa direção, a revitalização do solo é estratégica.
Outra preocupação da agricultura, cita o candidato, é com relação à cultura da cana-de-açúcar. Ele opina que é questão de tempo para que essa cultura seja mecanizada, com uma máquina substituindo a mão-de-obra de 200 homens. Para enfrentar essa nova realidade, Osmar Dias propõe a qualificação do trabalhador, aliada ao desenvolvimento do potencial de outras culturas regionais.
No tema agricultura sobrou crítica para os adversários. O candidato disse que o oponente não conhece o campo e “talvez nem tenha visitado uma propriedade do interior”. Avançou lembrando que encabeçou movimentos contra a venda de empresas públicas, dentre as quais, Sanepar e Copel. Apontou que o seu principal oponente votou a favor da venda do Banestado, que segundo ele, gerou prejuízo de R$ 16 bilhões ao Paraná, dinheiro suficiente para construir 400 mil casas populares.