O trabalho da militância, incluindo o apoio de 300 dos 399 prefeitos do Estado do interior, além do apoio do governo federal através do presidente Lula e de Dilma Rousseff. Essas são as apostas do deputado federal Rodrigo Rocha Loures, candidato a vice-governador na chapa de Osmar Dias, para reverter as recentes pesquisas de opinião que dão vantagem aos adversários. Rocha Loures esteve ontem em Paranavaí e fez palestra na sede da OAB.
Ele opinou que as pesquisas refletem a primeira semana do horário eleitoral no rádio e na televisão. Mas, alerta que não reflete a estratégia de campanha, que passa pela mobilização das lideranças.Durante a palestra, reiterou a importância de manter o alinhamento do Governo do Estado com o Governo Federal, o que, na sua avaliação, só será possível com a eleição de Osmar Dias. Conclamou as lideranças para o esforço do último mês da campanha e sentenciou: “pesquisa é um estímulo para dobrar o serviço”.
No raciocínio de Rocha Loures, Dilma Rousseff será eleita presidente e o seu candidato ao Governo do Paraná é Osmar Dias, posição também do atual presidente Lula, cuja aprovação (ótimo e bom) está na casa dos 80%. Também a tendência é de eleição de senadores aliados ao Governo federal, argumenta. Por isso, para o candidato a vice-governador, o desafio dos aliados e disseminar essa ideia junto aos eleitores. “Em política só há dois lados: ou você é aliado ou é oposição”, definiu.
Ele aproveitou para criticar o adversário Beto Richa, líder nas pesquisas de intenção. Opinou que o que é bom para Curitiba não é bom para o interior. Citou particularidades de Paranavaí como a citricultura e o movimento cooperativista como características do interior e que não estariam presentes na capital do Estado.
Também presente ao evento aproveitei a oportunidade para me manifestar sobre a importância de darmos a continuidade do trabalho iniciado por Lula aqui no Paraná.Reitero a estratégia de campanha baseada no sucesso do presidente Lula e na necessidade de continuar o trabalho no Paraná, referindo-me aos oito anos do ex-governador Roberto Requião e Orlando Pessuti.