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12/11/19 09:21

A carteira verde-amarela e o duro ataque a juventude brasileira

Depois de cortar recursos da educação afetando os mais jovens, o governo Bolsonaro reforçou a dose do pacote de maldades na data de ontem 11/11, dessa vez contra a juventude brasileira que ganha menos. Nos mesmos moldes da reforma trabalhista do governo Temer, que retirou direitos dos trabalhadores com a promessa não cumprida de gerar empregos. 

As mudanças são um duro golpe aos direitos trabalhistas que são garantidos pela CLT. Funcionários entre 18 e 29 anos com remuneração de até 1 salário mínimo e meio (R$ 1497,00) serão afetados, pois passarão a receber o valor proporcional às férias, 13º salário de forma mensal e o descanso aos domingos deixa de ser regra. Para os patrões, as medidas são benéficas, mas ainda mais lesivas ainda aos trabalhadores; o valor da multa por demissão sem justa causa será cortado pela metade, de 40% cai para 20% e a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será cortada mais do que pela metade, de 8% para 2%

Os empresários também não serão mais obrigados a pagar a contribuição patronal do INSS, as alíquotas do Sistema S e do salário-educação, pois agora o programa será financiado por um novo imposto que será cobrado em cima dos trabalhadores desempregados que estão recebendo o seguro-desemprego. Além disso, o governo Bolsonaro pretende reinserir no mercado pessoas que estão afastadas vítimas de acidente de trabalho ou estejam fora do mercado por conta de incapacidade. Um absurdo que demonstra para que veio este governo: destruir direitos sonhos e oportunidades dos mais pobres em detrimento dos mais ricos.

No histórico e único momento em que o Brasil vive um bônus demográfico (quando a população ativa é maior que a população dependente, que são crianças e idosos), a carteira verde-amarela dividirá a juventude pobre do Brasil entre explorados e sub-empregados e não resolverá o problema dos 23% de jovens que nem estudam e nem trabalham, de acordo com uma pesquisa do IPEA divulgada em dezembro de 2018.  

Em todos os países desenvolvidos é neste momento do ápice juvenil que se aproveita para investir massivamente na juventude para no futuro não produzir mais desigualdade e para que bônus demográfico não se torne ônus demográfico e o governo Bolsonaro ao cortar direitos, vai na contramão dos anseios da juventude brasileira e de experiências que deram certo ao longos dos anos dos governos Lula e Dilma, seja com programas como o Pronatec que garantiam qualificação profissional em cursos técnicos e profissionalizantes junto do pagamento de bolsas de estudo, o Ciências Sem Fronteiras que garantia bolsa de estudos em universidades no exterior,  a construção recorde de Institutos e Universidades Federais, ou ProUni e o Fies que promoveram  a entrada da maior quantidade de jovens da classe trabalhadora no ensino superior. 

Portanto, é preciso que nós, brasileiros e brasileiras, estejamos mobilizados e preparados para enfrentar mais este momento, barrar qualquer retrocesso e acreditar que podemos reconstruir um país que possa proporcionar sonhos e realizações a sua juventude. 

Biel ⭐
Secretário Estadual da Juventude do PT/GO
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