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10/09/10 13:26

Caixa Econômica Federal: Paraná terá R$ 4,4 bilhões em crédito imobiliário

A previsão da Caixa Econômica Federal é aplicar R$ 4,4 bilhões em crédito imobiliário no Paraná em 2010. A estimativa do início do ano era de R$ 4 bilhões e foi revisada devido à procura por financiamentos. Uma informação interessante é que o total de volume contratado até 3 de setembro dentro do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) atingia R$ 1,6 bilhão e já superava os outros financiamentos que totalizaram R$ 1,5 bilhão. Os paranaenses têm conseguido comprar imóveis de melhor qualidade com prestações mensais menores. No Estado, o programa tem uma participação maior das prefeituras que foram muito importantes para a implantação com a participação de engenheiros e corpo técnico dos municípios. E têm ajudado com facilidades para a aquisição de terrenos e subsídios em impostos. Desde início do programa em março de 2009, já foram contratadas 40.372 unidades habitacionais e a meta é chegar a 44.172 até o final do ano, o que deve ser obtido ainda em outubro. Da Folha de Londrina desta sexta-feira, 10

A previsão da Caixa Econômica Federal é aplicar R$ 4,4 bilhões em crédito imobiliário no Paraná em 2010. A estimativa do início do ano era de R$ 4 bilhões e foi revisada devido à procura por financiamentos. Uma informação interessante é que o total de volume contratado até 3 de setembro dentro do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) atingia R$ 1,6 bilhão e já superava os outros financiamentos que totalizaram R$ 1,5 bilhão. Os paranaenses têm conseguido comprar imóveis de melhor qualidade com prestações mensais menores.

No Estado, o programa tem uma participação maior das prefeituras que foram muito importantes para a implantação com a participação de engenheiros e corpo técnico dos municípios. E têm ajudado com facilidades para a aquisição de terrenos e subsídios em impostos. ''As prefeituras são muito importantes para o sucesso do programa'', disse o superintendente regional da Caixa em Curitiba, Hermínio Basso. Segundo ele, desde início do programa em março de 2009, já foram contratadas 40.372 unidades habitacionais e a meta é chegar a 44.172 até o final do ano, o que deve ser obtido ainda em outubro. Em Curitiba, foram 10.786 unidades contratadas e a meta para o ano é de 12.020.

O programa é voltado para famílias com renda até dez salários mínimos. Cerca de 80% do valor concedido e do total de unidades habitacionais é para as pessoas com renda até cinco salários mínimos. Os juros variam de 5% a 8% ao ano e o prazo de financiamento ser de até 30 anos.

Até 3 de setembro deste ano, o Estado já teve 42.277 financiamentos contra 50.495 do ano inteiro de 2010. O volume de crédito concedido foi de R$ 3,133 bilhões valor que quase já supera os R$ 3,182 bilhões contratados durante o ano passado de janeiro a dezembro. Em Curitiba, os financiamentos já somam R$ 1,2 bilhão com um total de 17.389 financiamentos e a meta é chegar a R$ 2 bilhões até o final do ano. Em 2009, foram concedidos R$ 1,4 bilhão em crédito imobiliário e assinados 21.546 contratos.

No Brasil, foram oferecidos R$ 47,69 bilhões em crédito até o início de setembro, volume maior que os R$ 47,05 bilhões durante o ano inteiro de 2010. Foram 778.717 financiamentos de janeiro até 3 de setembro, sendo 355 mil só do PMCMV. A meta do início do ano era de R$ 55 bilhões, mas deve chegar a R$ 70 bilhões.

Dentro do SBPE (recursos da poupança da Caixa), 48% são do banco neste ano contra 52% de outros agentes financeiros. Considerando os recursos do SBPE e do FGTS, 73% são da Caixa neste ano, contra 75% no ano passado. Segundo Basso, a redução na participação pode ser explicada pela crise financeira e a redução na concessão de crédito por parte dos bancos.

Uma alternativa que a Caixa encontrou para suprir a demanda por crédito é o uso de recebíveis imobiliários que, neste ano, devem atingir R$ 500 milhões. Basso acredita que, com o aumento da renda da população, deve haver retorno em recursos para o banco por meio dos depósitos em poupança.

Uma alternativa que a Caixa encontrou para suprir a demanda por crédito é o uso de recebíveis imobiliários que, neste ano, devem atingir R$ 500 milhões. Basso acredita que, com o aumento da renda da população, deve haver retorno em recursos para o banco através dos depósitos em poupança.

O analista financeiro Emerson Luiz de Marchi assina o contrato da casa própria neste fim de semana. Ele vai comprar um apartamento com três quartos e 57 metros quadrados de área útil em Curitiba no valor total de R$ 117 mil e deve financiar R$ 77 mil do total. Uma parte do dinheiro da entrada estava guardada e o restante virá da venda de um carro. O financiamento será em 20 anos com prestação mensal de R$ 1 mil. ''Sem o financiamento não seria possível fazer a compra'', disse.

 
Andréa Bertoldi
Equipe da Folha

 

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